domingo, 8 de junho de 2014

Fim da Expedição 4x4
Foi uma viagem maravilhosa por 4 países vizinhos e que tem em comum paisagens maravilhosas e uma boa gastronomia. O tratamento humano varia de acordo com cada cidade; umas mais receptivas outras menos, mais sem nenhum problema no relacionamento necessário para a sua permanência e exploração da área.
De Puerto Maldonado no Peru até Inãpari, fronteira com o Brasil no Acre não havia combustível devido a um protesto dos postos e na cidade de Assis Brasil onde existe apenas um posto, também não havia. Consegui com um conhecido um pouco mais de 10 litros para chegar em Brasiléia, 100 km de Assis Brasil e assim poder completar o tanque para chegar em Rio Branco.
Também no trecho entre Puerto Maldonado e Iñapari, numa distração, atropelei uma guia de concreto e o resutado foi a perda de 2 pneus. Fiz a troca em Cobija na Bolívia onde substitui por 2 da Goodyear Wrangler 265X70X16, que custaram U$-390,00 os dois.
Gostei tanto dos pneus, que estou pretendendo colocar os outros 2, o que deverá ocorrer antes de voltar a Goiânia.
Os dados relativos a preços, opções de hospedagem e outras informações que alguém precisar, pode fazê-lo através dos comentários na página do blog ou de mensagem privada no face.
Segue abaixo algumas fotos que marcaram esta viagem pela sua beleza.






terça-feira, 3 de junho de 2014

02 e 03/06/14
Neste dois dias, aproveitamos bastante para conhecer Arequipa e provar de sua gastrônomia que é tudo de bom. Tem para todos os gostos e bolsos.
Fizemos o tour de ônibus por toda a cidade e os principais pontos turísticos. Na alta temporada este passeio de 4 horas custa 45 soles e agora na baixa, custa 25 soles.
Neste período os preços estão melhores e dá para pechinchar um desconto nas compras de artesanatos.
Amanhã finalizamos esta expedição com a ida para o Acre, com um pit stop em Puerto Maldonado para dormida e depois Iñapari e finalmente Brasil.
O consumo de combustível e valor postarei depois quando somar todas as notas.







segunda-feira, 2 de junho de 2014

01/06/14
Acordamos cedo com uma banda de música na rua em Tacna e daí resolvemos ir embora para Arequipa, visto que no domingo não haveria nada para fazer, com tudo fechado.
Tomamos nosso café e colocamos o pé na estrada com 368 km de estrada até lá.
Após 39km, na localidade de Tomaziri fomos parados em uma aduana e só foi conferido a documentação e uma olhada rápida na carroceria.
Chegamos pouco depois da 14h em Arequipa, com um movimento que parecia dia de semana. Com muita dificuldade conseguimos localizar o hotel, já que em Arequipa há muitas obras e a sinalização praticamente nenhuma.
O Hotel La Casa de minha Abuela é muito grande, com áreas verdes, sala de jogos, piscina, restaurantes, agência de turismo, enfim, tudo o que o visitante vai precisar e com a vantagem de ficar bem próxima da Plaza de Armas e Catedral no centro de Arequipa.
Com ainda disposição, pegamos um táxi que é muito barato aqui, e fomos ao maior mall (shopping) de Arequipa, o Ventura Plaza.
Com bons restaurantes, almoçamos e fomos dar uma volta para conhecer um pouco as lojas. À noite, voltamos para o hotel e finalmente fomos descansar o esqueleto.





sábado, 31 de maio de 2014

30 e 31/05/2014.

Dia 30 passamos o dia passeando por Iquique e voltamos ao Mall das Américas para comprar umas "besteirinhas" e algumas ampolas de vinho.
Cedo de 31/05, tomamos café e zarpamos para Tacna no Peru com intuito de desembaraçar os trâmites aduaneiros cedo. A viagem foi rápida  e chegamos por volta de 10:30h hora do Peru a aduana de Santa Rosa em Tacna.
Pensem num aperreio para fazer o desembaraço. É tanto do carimbo, vai para um lado, vai para outro, interna o auto e por fim tem que retirar toda a bagagem para passar no scanner. Um baita do trabalho. Quando se pensa que terminou, vem o inspetor do Peru e quer fazer um pente fino no carro. Ele vê 4 garrafas de vinho e quer criar problema. Digo que é para consumo e tudo mais e deixa passar.
O meu filho comprou um roteador ainda no Paraguai por US-21,00 e eles criaram o maior problema dizendo que tinha que fazer a declaração de produtos e pagar uma taxa e enquanto ele não apresentou a nota fiscal, eles não deixaram passar.
Foi simplesmente estressante!
Mais de duas horas depois, cansado do põe e tira bagagem, conseguimos sair da aduana e parar mais a frente para fazer o seguro SUNAT, que é similar ao carta verde. Foi rápido e ficou quase R$-30,00 por 15 dias.
Finalmente, carimbados e documentados rumamos para Tacna e atrás do hotel para nos hospedarmos. Primeiramente, paramos num supermercado grande "Vea" que tinha cinema e praça de alimentação no segundo piso e saboreamos uma belo prato para agasalhar o estômago.
Localizamos o hotel e o mesmo estava com o quarto que havíamos reservado ocupado e tendo o administrador do mesmo providenciado uma vaga em um outro hotel no centro, até amanhã. Tudo bem, estavamos cansado e aceitamos a situação.
Aproveitamos que estavamos bem no centro, perto da plaza de armas e fomos dar uma volta a pé para um rápido reconhecimento e acabamos indo até a zona de compras, que mais parece (de novo) a feira dos importados de Brasília. Nada de novidade e os produtos com um "jeito" meio duvidoso quanto às suas procedências.







quinta-feira, 29 de maio de 2014

29/05/14
No dia de hoje começamos por deixar a roupa suja na lavanderia  e depois fomos para a Zona Franca, aqui chamado de Mall Zofri. Funciona a partir das 10h e vai até as 19:30h. Na ala nova, pudemos encontrar boas lojas de marcas famosas, mas os preços não são tão convidativos assim. Na parte velha, é muito parecido com a feira dos importados em Brasília. Muita quinquilharia e nada que desperte a vontade de comprar. Almoçamos na praça de alimentação, que não é muito grande, mas dá pra quebrar um galho.
À tarde, fomos passeae pela orla de Iquique, muito bem conservada, com ciclovia, pista de caminhada, academia ao ar livre, enfim, muito bom para o tamanho da cidade.
Já a noite, acabamos indo conhecer o Mall das Américas, com lojas mais chics e praça de alimentação razoável, inclusive um restaurante com comida brasileira que tinha hoje feijoada.
Iquique está expandindo, com muitas obras como duplicação da pista até o aeroporto que fica bem distante da cidade (37 km), construção de prédios e com certeza daqui a mais alguns anos, estará bem cosmopolita.






28/05/14
Acordamos cedo, ainda escuro, e colocamos a bagagem no carro para zarpar rumo aos gêiseres de El Tatio a 90km de S.P Atacama. O difícil foi achar alguém para abrir o portão da garagem. Depois de uns 15 minutos, localizamos o dito que veio dormindo abrir o portão.
A estrada até o gêiseres é de terra mas estão em bom estado e em obras em alguns trechos. Como saímos mais tarde, não pegamos poeira das vans que saem bem cedo (4:30 e 5:00). Mas o ponto alto foi o frio que pegamos próximo a El Tatio; o vidro do carro estava um pouco embaçado e ao passar a flanela, notei  que tinha um camada espessa. O vidro, onde tinha umidade congelou. Fui ver no computador de bordo qual a temperatura externa e para minha surpresa marcava -17ªC. Acionei o aquecimento ao máximo e melhorou o desembaçamento do vidro dianteiro. Chegamos amanhecendo o dia nos gêiseres e paga-se 5.000 PCH por pessoa para entrar na área. A fumaça esbranquiçada cobria toda a área e mais as das pessoas que lá estavam davam um ar de uma sauna gigante coletiva. Não consegui ficar muito tempo fora do carro devido ao frio. Para filmar e fotografar, o que não era possível fazer sem luva, era só por alguns segundos.
Dai, no dirigimos a Calama-CH através de uma estrada paralela o que nos economizou uns 80 km. Só que no GPS ela só aparece em alguns trechos e há muitas estradinhas cortando a mesma e fica meio complicado ir por ela. Tive sorte de não errar em nenhum momento e chegamos em Calama após 2 h saído de El Tatio. Em Calama paramos para abastecer e tomar um desayuno no posto da Petrobrás. O abastecimento ficou em 36.000 PCH 53 litros de diesel.
Rumamos para Iquique, via Tocopilla para irmos pelo litoral, margeando o Pacífico. É simplesmente maravilhoso o visual do mar e do outro lado, enormes paredões de pedra e areia. Chegamos cedo em Iquique (14h) e fomos para o hotel Spark Express na rua Manuel Rodrigues. Muito bom; o quarto é simplesmente enorme e o preço da diária via booking ficou em U$-73,00. A garagem não é boa nem coberta e fica a uns 30 metros do hotel,




terça-feira, 27 de maio de 2014

27/05/14
Hoje levantamos tarde, depois da 8h, depois de uma noite gelada pois a calefação do hotel só funciona das 21h às 1h e mal. Se não fosse os nossos sacos de dormir, tinhamos congelado à noite. Pegamos a viatura e fomos ao Valle da Luna que fica próximo da cidade (12km) e é possível entrar com qualquer meio de transporte. Paga-se 2.000 PCH por persona e pode visitar a vontade. É um paraíso para os fotógrafos com paisagens de tirar o fôlego. Tudo de bom!
Regressamos à cidade por volta das 14:30h e fomos almoçar uma bela de uma parrilhada e em seguida uma siesta que ninguém é de ferro.
Depois da 18:30h fomos ao museu astronômico ver os meteoritos coletados no Atacama. Muito legal a exposição e custa 3.500 PCH por pessoa.




25 e 26/05/14
Dia 25 foi somente para descanso e os preparativos para a saída cedo no dia 26. Dormimos até tarde, já que em Salta o dia amanhece próximo das 8h. Fomos ao Shopping para almoçar, depois abastecer o carro e dar uma volta.
Dia 26, as 6h já estavamos colocando as tralhas no carro de pouco depois empreendemos viagem pela RN-9 em direção a El Carmem e SS Jujuy. A estrada até El Carmem é muita estreita e sinuosa, mas em ótima conservação e muita mata ao redor. A sorte nossa é que ainda estava escuro e era possível ver se vinha carros em sentido contrário, facilitando mais o nosso deslocamento.
Chegamos em Paso Jama, fronteira com o Chile cedo mas logo vimos que havia algo errado devido a grande quantidade de carros, motos e ônibus. A estrada a partir dali estava interditada há a três dias devido a forte nevasca na região. Havia uma possibilidade de liberação mais tarde e como não tinhamos o que fazer e nem voltar, o jeito foi esperar.
Passamos umas 3 horas e finalmente chegou a notícia que iriam liberar e que tivessemos muito cuidado nos próximos 100 km porque ainda havia muita neve na pista. Os trâmites aduaneiros foram um verdadeiro teste de paciência. Passa-se em vários guichês, uns com o sistema ruim e haja carimbos para depois a viatura então ser submetida a uma revista pela representante da argentina e depois do chile.
Chegamos em Atacama já a tardinha e fomos atrás do hotel Tambillo. A fachada do dito simplesmente não existe e só se dá para saber que é algo parecido com hotel na parte interior. A calefação existe mas não funciona e só é ligada a partir das 21h. O café da manhã só é servido a partir das 8h e como os passeios principalmente do gêiser sai as 5h, fica-se sem o café. Péssimo hotel!
Iamos ficar 3 noites, mas abreviamos para duas. A cidade está toda enlameada devido a neve caída nos últimos dias e vamos ver se as atrações compensam este início ruim.




domingo, 25 de maio de 2014

23 e 24/05/14
Dia 23 foi para rodar a pé pelo centro comercial de Salta, que é muito bom, já que os calçadões são livres para o pedestre. O comércio é bom e oferece de tudo, embora ache os preços muito salgados. Almoçamos no Shopping Noa e aproveitamos o restante do dia para pegar a roupa na lavanderia e fazer as arrumações necessárias.
Dia 24, acordamos as 4h da manhã para nos arrumarmos para o passeio no trem das nuvens. Saímos as 5:30h do hotel que fica à 300m da estação e fomos a pé mesmo, embora ainda estivesse bastante escuro. Fizemos o check-in e o trem partiu pontualmente as 7:05h conforme programado. Os vagões de passageiros são simples, mas possuem calefação, oxigênio, água gratuita e e um vagão lanchonete (meia boca) para vender alguns bribotes aos passageiros além de gaseosas e outras coisitas.
Por volta das 8h foi servido um desayuno (café da manhã) bem ruinzinho, uma caixinha com um folhado, um doce e uma bolachinha juntamente com um café ruim que só.
Não teve almoço e quem quisesse ia no vagão lanchonete comprar algum salgado ou outra coisa para comer, o que achei um absurdo já que o tempo do passeio é praticamente de 18 horas. Durante o trajeto não tem muita coisa, a não ser a paisagem deslumbrante para se ver e travar conhecimento com os vários estrangeiros que iam no trem. Em nosso vagão tinha italianos, espanhois, franceses, alemães, suissas, argentinos e mais um casal de brasileiros de Santa Catarina. Bem eclético o vagão e o problema do idioma não foi problema para o bate-papo.
Chegamos as San Antonio de Los Cobres à tarde e de lá apanhamos o busão para ir conhecer a famosa salinas. Levamos uma hora por uma estrada de rípio mas valeu a pena pois a paisagem da salina é impressionante. No acampamento da empresa que explora a salina, o guia preparou um lanchinho com um cafézinho que estava até razoável pelas condições em que estavamos. Retornamos para Salta neste ônibus e chegamos por volta das 23h, cansados do dia estafante. O passeio no trem das nuvesn só tem aos sábados e oferece algumas opções de passeio. O nosso que é o trem + bus + salinas saiu a 1.775,00 PAR/pessoa e tem o site para verificar vagas e reservas: http://www.trenalasnubes.com.ar/turismo_salta/es_tren_a_las_nubes_home.aspx
O ponto alto deste passeio foi a ponte em altitude maior do mundo, quase 4.000 metros acima do nível do mar, uma pequena quantidade de neve que caiu quando chegamos nesta ponte e a salina.





quinta-feira, 22 de maio de 2014

21 e 22/05/14
Saimos cedo de Assunção (6:30h) e rumamos a Clorinda, fronteira de Paraguai com a Argentina para fazer os trâmites necessários. Foi bem rápido e os dois posto funcionam juntos o que facilita o desembaraço. Para o veículo não foi preciso fazer nada, a não ser mostrar os documentos e principalmente o seguro carta verde, que foi pedido nas 2 barreiras que fomos parados, já na Argentina. No mais, só uma revista da bagagem e verificação do carro para ver se estava levando algum contrabando.
Antes de San Salvador de Jujuy, ainda na RN-34, fomos surpreendidos por um protesto de membros de uma cooperativa local que fecharam a rodovia. Passamos mais de 2 horas e uma fila imensa de carros bloqueados nos dois sentidos. O resultado deste percalço, foi que acabamos chegando à noite em Salta, mas que no fim foi uma boa viagem.
Fizemos dois abastecimentos com diesel euro a 12,95 PAR/litro, sendo um de 460,00 PAR e outro de 700,00 PAR.
Reservamos com antecedência um apartamento triplo no Apart Hotel REF ao custo de 180,00 PAR/diária.
Já reservamos a passagem para sábado, dia 24/05 no trem das nuvens, que sai as 7:05h e só retorna as 23:48h.
Gostamos bastante da cidade de Salta, embora a temperatura já esteja bem baixa 5ºC, vamos nos adaptando, com muito agasalho.
A distância percorrida entre Assunção e Salta foi de 1.110 km.
As fotos abaixo são da Praça de 9 de julho no centro de Salta-AR




quarta-feira, 21 de maio de 2014

20/05/14
Abastecimento Posto Petrobrás com diesel podium (S10), totalizando 47 litros a 350mil guaranis. Kilometragem rodada 478km desde Ponta Porã-MS.
Hoje vistamos o museu do futebol na sede da Conmebol em Assunção. Fica próximo do aeroporto e é uma área muito bonita. A entrada é grátis.
Vale a pena visitar este templo do futebol, com exposição permanente de réplica de todas as taças, fotos e ao final da visita é apresentado um vídeo de 15 minutos.
No mais, é refazer as malas e partir rumo de Salta na Argentina.



segunda-feira, 19 de maio de 2014

19/05/14
Hoje o dia foi para conhecer a cidade e para isso fomos de taxi, pois o trânsito é muito ruim e dificil de achar vaga de estacionamento.
Muito mal cuidado os prédios públicos e a própria cidade. Parece um pouco com os centros velhos de nosso Brasil. O táxi custou 40.000 guaranis e a distãncia fica em torno de 10km.
Não há muita coisa de interessante, mas  vir aqui e não conhecer, não dá.
O transporte coletivo é péssimo com ônibus velhos, passageiros pendurados na porta. É um mal nas grandes cidades.